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O esquema por trás do golpe dos aluguéis de luxo em Brasília

  • Foto do escritor: Zé Ricardo
    Zé Ricardo
  • 24 de set. de 2024
  • 2 min de leitura

Juízes do Trabalho foram vítimas de uma dupla de estelionatários que atuava no mercado imobiliário do Distrito Federal


Tom Jobim mandou a real quando disse: “O Brasil não é para amadores”. E mais uma prova disso veio com a notícia de que alguns juízes do Trabalho novatos caíram no golpe de um falso corretor de imóveis em Brasília. Esses juízes estavam na capital para um curso de formação e precisavam de lugar pra ficar, e aí o golpista entrou em cena, oferecendo imóveis que já estavam ocupados, mas como se estivessem disponíveis.


Desde agosto do ano passado, Victor Rodrigues de Menezes, o "corretor fake", e seu parceiro já enganaram mais de vinte pessoas, faturando mais de R$ 135 mil. Eles ofereciam apartamentos de luxo com preços irresistíveis, principalmente no condomínio Brisas do Lago, no setor de clubes esportivos Sul, área nobre da cidade.


O esquema era todo online, com contatos via WhatsApp ou redes sociais. O golpista usava vídeos antigos de apartamentos vazios e contava a história de uma "grande oportunidade". Para garantir a "reserva", ele exigia um depósito antecipado e até mandava contratos falsos, assinados digitalmente. Pra parecer mais confiável, ainda usava um CNPJ verdadeiro. O problema era descoberto quando as vítimas iam até o imóvel e descobriam que ele já estava ocupado. Nessa altura, Victor já tinha sumido das redes e bloqueado os contatos.


A Polícia Civil do Distrito Federal abriu a operação “Delusio” pra investigar o caso e já conseguiu o bloqueio de R$ 266 mil dos dois criminosos pra ressarcir as vítimas. Se condenados, eles podem pegar mais de 20 anos de prisão por estelionato e lavagem de dinheiro.


E como se proteger de golpes como esse? A advogada especialista em Direito Imobiliário, Lilian Strutzel Assunção, dá algumas dicas importantes pra quem precisa alugar um imóvel à distância. A primeira coisa é verificar se o corretor é registrado no CRECI, o órgão que regula a profissão. É só checar o nome e foto do corretor no site do CRECI da região.


Se não der pra visitar o imóvel pessoalmente, tente entrar em contato com o síndico ou zelador do prédio pra confirmar se ele está mesmo disponível pra alugar. Outra dica é pesquisar o imóvel em diferentes imobiliárias pra ver se os anúncios batem, e também conferir a matrícula do imóvel pra garantir que o corretor está autorizado a fechar o negócio.




 
 
 

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